sexta-feira, 28 de maio de 2010

Diversidade Cultural - Expressões da Linguagem Oral



Expressões da Linguagem Oral




Como você se sentiria se alguém o chamasse de Atucanado ou então de Guampudo? E se te pedissem a sua Galheta emprestada? Ou se, quem sabe ainda, te contassem que encontraram o seu Guaipesca perdido na rua?



E então? Você seria capaz de responder alguma destas perguntas ou ficaria perdido sem saber o que responder? Pois é, se você não entendeu, agora sabe quais são as dificuldades que qualquer um sente quando não é capaz de compreender as palavras que estão sendo utilizadas.



Em um país com um território tão grande como o Brasil, que é berço e mãe de tantos povos e culturas diferentes, é muito comum que isto aconteça. Apesar de todos falarmos a mesma língua, existem tantos e tão variados dialetos que muitas vezes não somos capazes de entender uma simples pergunta. Uma verdadeira sopa de letras com um conteúdo muito rico e até mesmo engraçado.



Aqui buscamos tratar uma questão simples: Como trabalhar as expressões da linguagem oral em sala de aula?



Para que possamos introduzir diferentes vocábulos e dialetos com nossos alunos, temos, antes de mais nada, que compreender a importância cultural deste ato. A língua é considerada um objeto histórico, sujeita a transformações e acompanha a evolução da humanidade, portanto, se modifica no tempo e se diversifica no espaço. A linguagem padrão que é ensinada nas escolas é muitas vezes reconhecida como a única forma correta de se comunicar. No Brasil, há alguns dialetos que foram estudados e reconhecidos por lingüistas. São eles: dialeto caipira, dialeto maranhense, dialeto baiano, dialeto fluminense, dialeto gaúcho, dialeto mineiro, dialeto nordestino, dialeto paulistano, dialeto do sertão e dialeto sulista. Muitas vezes, isso gera exclusão e preconceito a dialetos utilizados pelas crianças. Desta forma é importante que o professor promova integração, de modo que os alunos consigam compreender as diferenças existentes na língua portuguesa. Segue então uma sugestão de atividade que pode ajudar o professor a ensinar seus alunos e ajudá-los a compreender as diferenças:



Nome da atividade: Falando com outras palavras


Objetivo: Estímulo à pesquisa e criatividade, ampliação do vocabulário e conhecimento sobre novas culturas.


Faixa etária dos alunos: A atividade pode ser aplicada a partir do 4º ano do ensino fundamental.


Justificativa: Notamos que alunos desta faixa etária têm bastante dificuldade em lidar com a diferença, principalmente quando ela é relacionada à forma de falar de cada criança. Com essa atividade, incentivaremos a classe a pensar um pouco sobre as diferenças, compreender um pouco sobre outros dialetos e evitar o preconceito.


Atividade:


1° Passo – Entregar para cada grupo de crianças um pedaço de papel com uma palavra/expressão provinda de outro dialeto, desconhecida pelos alunos. Alerte os alunos para que não contem qual foi a palavra recebida para crianças de outros grupos. Solicitar que eles pesquisem e tentem encontrar/descobrir o significado da palavra ou expressão;


2° Passo – Pedir para que cada grupo elabore um pequeno texto ou parágrafo com a palavra ou expressão indicada pela professora, utilizando-se do significado que lhe foi atribuído.


3º Passo – Pedir para que cada grupo leia em voz alta o texto elaborado para os outros grupos. Estes devem prestar atenção e tentar encontrar neste texto lido a palavra que o grupo supostamente teria recebido da professora.


4º Passo – Após a leitura de cada texto, os alunos devem discutir se o significado atribuído à palavra pelo grupo realmente é verdadeiro. Incentive-os a utilizar a internet como fonte de pesquisa.


5º Passo – Após todas as apresentações, a professora pode fazer um fechamento da atividade, expondo para os alunos a questão da existência de diferentes dialetos, e a importância de respeitar as diferenças.



Bibliografia


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto


http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa


http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdelivros/156017


http://www.meuartigo.brasilescola.com/portugues/a-lingua-portuguesa.htm


http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito_lingu%C3%ADstico


http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.3.a.php

http://blogdanaath.blogspot.com/

10 comentários:

  1. A diversificação da linguagem oral mostra que em cada região podemos ter uma palavra diferente para o mesmo significado, começando deste pequeno a mostrar para a criança o respeito e a importância das diferentes expressões de linguagem existentes no Brasil.Isadora e Montserrat

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  2. Nossa isso é muito interessante, pois para se conhecer bem as diversidades culturais de algum lugar as expressões da linguagem é fator fundamental. Da mesma forma que existem culinárias, brincadeiras, músicas, etc, diferentes de uma região para outra existe a questão da linguagem, que na maioria das vezes não lhe é dada a importância necessária quando se discute as culturas regionais.

    Márcia Saccomani

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  3. Fazer este trabalho foi muito interessante e pude observar que a linguagem acompanha a história de uma determinada região.E em sala de aula é muito importante saber trabalhar essas diferenças, pois como pude notar gera preconceitos, então trabalhar desde cedo com a criança possibilita a ela (criança) compreender melhor essa quetão.

    Tatiane Ferrarezi

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  4. Não é só pq foi o meu grupo q fez esse post, mas achei q ficou bem legal!
    Esse é um dos assuntos que mais me interessam, por ser visível que muitos de nós temos uma certo preconceito quanto ao modo da fala de outras regiões, mas principalmente, o nordestino. É muito importante nos conscientizar sobre este preconceito bobo, para que possamos ser exemplos para nossos alunos.
    Cada região tem uma fala peculiar e é isso que caracteriza cada região, por isso, não existe certo ou errado, mas sim modos diferentes de falar a mesma coisa!

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  5. Muito bom mas a fonte tá tão pequena...não dá pra aumentar?

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  6. COncordo com a Flávia, muitos tem preconceitos com relação aos diferentes modos de falar, mas é isso o que a escola deve trabalhar, para que não haja mais esses preconceitos pois todos falamos diferentes e é no mínimo estranho termos preconceitos deste tipo num país tão grande com tantas pessoas diferentes, com raízes diferentes e pessoas também advindas de tantos outros lugares.

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  7. Concordo com a Joilda, a fonte ficou mesmo muito pequena. Mas ainda acho que este foi o melhor de todos os trabalhos (cof, cof, cof... foi o trabalho do meu grupo).
    Acredito que a reflexão que fizemos ao elaborar o trabalho deixou claro para todos do grupo o quanto é importante a ajuda do professor para que os alunos vindos de outras regiões do Brasil sejam acolhidos pelos colegas de sala, evitando o bullying e a violência em geral.

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  8. muito interessante este post!
    vou tentar fazer a atividade com algumas crianças e depois conto aqui como foi.
    Por ter morado no sul muito tempo, entendo esse preconceito citado anteriormente! acontece mesmo!
    mas nunca tinha pensado em usar isso com os pequenos!
    um beijo!

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  9. Gostei bastante da proposta e tenho uma sugestão... além dos dialetos e expressões regionais acho interessnate proporcionar um espaço em que as crianças possam criar palavras e brincar com a estrutura alfabética. Eles podem juntar, criar e materializar a forma como pensam, podendo experiemntar suas hipóteses e propostas. Também é possível usar como referência textos de Monteiro Lobato e até, conforme o contexto, contar sobre Graciliano Ramos e adaptar o material para que seja acessível a maturidade da turma.
    Parabéns pelo trabalho!
    Sophie (MA5)

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